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Elloz tem grandes chances de ser um destaque com uma velocidade acima do normal
As bandas mais conceituadas possuem ao menos
um produtor musical trabalhando nos bastidores de uma obra. Mas grande parte
dos fãs de música não sabe ao certo qual o trabalho dos profissionais desta
área e em que podem influenciar no resultado final de um álbum. Para esclarecer
essas dúvidas, falamos com os profissionais que estão envolvidos nesta nova fase
da Elloz, Luck Trax, 21, produtor executivo da banda e seu sócio Vitor Esprega,
26, que o acompanha tanto na produção da Elloz, quanto em outros seguimentos.
Blog Elloz: Mesmo com o
pouco tempo trabalhando juntos, onde foi possível sentir a maior evolução da
Elloz após a entrada da orientação dos produtores?
Produtores: A Elloz é uma banda com muita
qualidade musical, mas o grande destaque que vem quando nos referimos a
“trabalho” é a pró-atividade. Os integrantes estão sempre presentes nas
decisões difíceis, tomando-as com cautela e num consenso entre todos. A
evolução da banda está visível a cada passo de nosso cronograma, e tenho uma fé
muito grande que o próximo trabalho musical, que iniciamos no final de Junho,
sairá muito melhor que o anterior.
Luck Trax
BE: Para que os fãs
saibam mais sobre o trabalho de um produtor musical, quais carências da banda
vocês podem suprir?
PD: O Produtor é quem traz as soluções
para a banda com visões empresariais, sem emoção e analisando sempre o seu
lugar no mercado. Isso é essencial para trazer o equilíbrio com o artista, que
muitas vezes não tem certeza de qual caminho seguir. Essa profissionalização
junto com um bom trabalho musical e força de vontade do artista é o que faz a
banda se destacar cada vez mais.
BE: Qual era a maior
carência da Elloz?
PD: No caso da Elloz, percebemos
exatamente que faltava essa visão de fora. Como falei anteriormente, todos são
dedicados e trabalham muito bem, mas faltava alguém que ajudasse a estruturar
tudo mais focado com a nossa orientação de mercado.
BE: Quais
características singulares vocês destacam em cada integrante?
PD: Cada integrante na Elloz tem seu
papel fundamental para a banda, mas o maior destaque que temos é a união e o
respeito de todos. A banda é muito aberta a ouvir conselhos e críticas, além de
gostar de trabalhar sempre em grupo.
Vitor Esprega
BE: Acredita que a Elloz
possa chegar a qual dimensão no cenário nacional?
PD: A Elloz tem grandes chances de ser um
destaque com uma velocidade acima do normal. Desde que comecei a trabalhar com
a banda, recebo feedbacks de organizadores admirando o trabalho deles e
respeitando o som que fazem, o que confesso ser difícil no cenário
independente. Esse sinalizador é muito positivo e acreditamos que o trabalho
fluirá muito bem para que a banda ganhe cada vez mais força de mercado.
BE: Do ponto de vista
técnico, o que os fãs podem esperar do novo EP da Elloz?
PD: Peso, melodias bem trabalhas e uma
autenticidade muito forte. A banda está muito mais madura, tanto tecnicamente
quanto espiritualmente, o que vai fazer com que os novos sons cheguem com o pé
no peito.
BE: Com quais bandas
vocês já trabalharam ou ainda trabalham que gostam de destacar?
PD: Trabalhamos por muito tempo com a
banda Quarter, que foi um destaque forte no mercado. Lá foi onde conseguimos
entender melhor o meio independente e os processos para estruturar um trabalho
que funciona. Além disso, trabalhamos hoje com a Pandora (www.pandoramusic.com.br), onde temos
artistas mais variados e com um foco diferente do mercado independente, desde o
Sertanejo, passando pelo World Music e caindo no Pop-rock/Rock. Chegamos a
trabalhar com Jay Vaquer e outros artistas que tiveram seu destaque na
carreira, mas sempre senti que cada banda ou músico que trabalhamos é
importante em alguma parte.
1º Metallica, 30 de janeiro de 2010. “Não tenho
o que falar desse show, foi o melhor show da minha vida, ganhei de natal da
minha noiva Paloma Castro, e eu chorei da primeira música (Creeping Death) até
á quinta (Fade to Black), insano”, ressalta Marrom;
