E se
eu sambar em Falso Ego?
Por Dener Sabino e Daniela Simião
Um jornalista nasce com o dom da sede pelo conhecimento, assim foi com Daniela Simião, universitária com uma veia jornalística tão forte que costuma praticar até em momentos de lazer. Não parecia viável recusar o convite de um de seus melhores amigos para o aniversário de um ano da banda que ele ajudara diariamente, mas não foi só questão de amizade, a garota tinha a intenção de conhecer esse universo do rock independente que pouco conhecia.
Caminhando
pelas entranhas do ápice da Elloz em um ano, Dani percebeu as pessoas presentes
no local e procurou entendê-las. “Eu fiquei ali,
paradinha, só observando e sentindo a “vibe” do show, era a primeira vez que eu
estava indo em um evento de rock, se por um lado eu achava estranho, por ver
pessoas pulando, “se batendo”, por outro, eu sentia que era naquele momento que
as pessoas soltavam as energias, liberavam o estresse, mostravam aquilo que
estavam guardando durante tanto tempo... E rock é bem isso, né?”, comenta.
Daniela
acredita que não vale à pena ter preconceito com o gênero. “Esse estereótipo de
que rockeiro é estranho, não ama, só se droga... Puf! Não vejo nada disso na
Elloz, vejo pessoas muito amáveis, simpáticas, dedicadas, sensíveis,
divertidas, amigas e extremamente humildes, não existem hierarquias, nós nos
consideramos fãs, mas para eles, somos amigos que seguem a banda e ajudam-na a
crescer”, analisa.
“A Elloz despertou a necessidade de
estar em todos os shows, de ver o sucesso de perto... Hoje, quando sei de uma
nova vitória da banda, não consigo conter a emoção, o sorriso abre, as lágrimas
enchem meus olhos, tudo muito natural, assim como o sentimento que nasceu desde
o primeiro show”, conta.
“Ser Ellozete é poder dizer, com muita
satisfação, que faço parte dessa estrada que está só no começo”, conclui.
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