segunda-feira, 10 de setembro de 2012


E se eu sambar em Falso Ego?

Por Dener Sabino e Daniela Simião

 Um jornalista nasce com o dom da sede pelo conhecimento, assim foi com Daniela Simião, universitária com uma veia jornalística tão forte que costuma praticar até em momentos de lazer. Não parecia viável recusar o convite de um de seus melhores amigos para o aniversário de um ano da banda que ele ajudara diariamente, mas não foi só questão de amizade, a garota tinha a
intenção de conhecer esse universo do rock independente que pouco conhecia.
 Caminhando pelas entranhas do ápice da Elloz em um ano, Dani percebeu as pessoas presentes no local e procurou entendê-las. “Eu fiquei ali, paradinha, só observando e sentindo a “vibe” do show, era a primeira vez que eu estava indo em um evento de rock, se por um lado eu achava estranho, por ver pessoas pulando, “se batendo”, por outro, eu sentia que era naquele momento que as pessoas soltavam as energias, liberavam o estresse, mostravam aquilo que estavam guardando durante tanto tempo... E rock é bem isso, né?”, comenta.
 Daniela acredita que não vale à pena ter preconceito com o gênero. “Esse estereótipo de que rockeiro é estranho, não ama, só se droga... Puf! Não vejo nada disso na Elloz, vejo pessoas muito amáveis, simpáticas, dedicadas, sensíveis, divertidas, amigas e extremamente humildes, não existem hierarquias, nós nos consideramos fãs, mas para eles, somos amigos que seguem a banda e ajudam-na a crescer”, analisa.
 “A Elloz despertou a necessidade de estar em todos os shows, de ver o sucesso de perto... Hoje, quando sei de uma nova vitória da banda, não consigo conter a emoção, o sorriso abre, as lágrimas enchem meus olhos, tudo muito natural, assim como o sentimento que nasceu desde o primeiro show”, conta.
“Ser Ellozete é poder dizer, com muita satisfação, que faço parte dessa estrada que está só no começo”, conclui.

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